A cidade de São Paulo vai entrar em 2023 de cara nova. O prefeito Ricardo Nunes entrega 1,7 milhão de m2 de recapeamento em toda a cidade até o final do ano de 2022. Além de ruas e avenidas que passam por recapeamentos, outros projetos também estão inseridos no programa de obras que revitalizam a cidade de São Paulo, por exemplo, a Avenida Santo Amaro, que está sendo revitalizados 2,5 quilômetros, incluindo plantação de árvores, alargamento de calçadas, reforma do corredor de ônibus, novo mobiliário urbano, enterramento das redes de fios, iluminação pública entre outros.
Ao menos 20 milhões de m2 serão recapeados até o final do ano de 2023. O prefeito Ricardo Nunes contempla todos os paulistanos, e as obras vão da Zona Sul à Zona Norte e da Leste à Oeste e o centro também foi lembrado pelo prefeito. Já na primeira etapa, para cobrir uma área de 5,8 milhões de m2, conta com investimento de R$ 1 bilhão. Mais R$ 2 bilhões estão previstos nas ações dos próximos dois anos. 25 trechos estão sendo recapeados simultaneamente. Juntos, totalizam uma área de mais de 730 mil m2 em serviços. Somando as áreas já contratadas, o programa de recapeamento já passou de 1,7 milhão de m2 de vias envolvidas.
No prazo de 18 meses, devem ser revitalizados 2,5 quilômetros da Avenida Santo Amaro e o investimento está em torno de R$ 60 milhões. As obras de requalificação nesta avenida, na Zona Sul, tiveram início em julho e prazo de 18 meses para sua conclusão. Com a requalificação, a Avenida Santo Amaro ficará mais moderna, acessível e funcional. E segundo a prefeitura de São Paulo, um dos objetivos da requalificação é incentivar a construção de empreendimentos, de comércio no térreo dos edifícios, o uso misto (residencial e comercial), além de remembramento de lotes (união de terrenos).
Os recursos para as obras na Avenida Santo Amaro, entre as Avenidas Presidente Juscelino Kubitschek e Avenida dos Bandeirantes, virão da Operação Consorciada Urbana Faria Lima, intervenção para captar investimentos e promover revitalização regional. Segundo o Antônio Souza, diretor superintendente da Distrital Sul da Associação Comercial de São Paulo, que chama o trecho em obra de “morto para o comércio”, lembra que, por não ser uma área tombada, grandes investidores devem efetivamente mexer com o urbanismo regional. “Os comerciantes locais também podem ser favorecidos, alargarem suas portas, mas é preciso pensar em estacionamento”.
Abrahão Esteves é jornalista (MTB 64.142 SP), colunista e apresentador; e-mail abrahao.com@outlook.com