A Escola de Agroecologia de Parelheiros (EAP), na Zona Sul, recebeu 3.463 visitantes nos dez primeiros meses deste ano. A EAP oferece cursos, oficinas, trilhas e palestras voltadas para agricultores e ao público em geral que esteja interessado em aprender e participar das atividades de educação ambiental. O espaço também conta com 15 vitrines de compostagem, cultivo de abelhas e cozinha ecológica, facilidades que proporcionam o desenvolvimento das atividades e um contato direto com a natureza.
A escola foi fundada em 2020, mas suas atividades foram suspensas logo depois por conta da pandemia. A unidade também promove cursos profissionalizantes para a contratação de pessoas para administração de oficinas no local. Além disso, recebe também o POT (Programa Operação Trabalho) voltado a pessoas em situação de vulnerabilidade social. O cronograma é de 21 encontros divididos em dois blocos, sendo o primeiro sobre jardinagem e o segundo sobre educação ambiental, direito e deveres.
Essas ações contribuirão para a geração de renda, protagonismo social, emancipação econômica e conservação dos recursos naturais, promovendo um manejo agroecológico nas paisagens rurais e urbanas.
A Escola de Agroecologia de Parelheiros (EAP)
Localizada no Parque Nascentes do Ribeirão Colônia, tem como seus maiores objetivos difundir os ideais da agricultura sustentável e promover uma integração socioambiental para a população. A ideia é praticar uma agricultura consciente, que respeite o meio ambiente e seja justa do ponto de vista social e econômico. O território abrangido pela instituição compreende uma região sujeita a diversas regulamentações de proteção ambiental, incluindo leis relacionadas a mananciais, unidades de conservação, práticas de uso sustentável, proteção integral e áreas de territórios indígenas.
Veja alguns pontos essenciais para que a prática da agricultura seja considerada sustentável:
Promover a diminuição de adubos químicos, através da técnica da fixação biológica de nitrogênio;
Utilizar técnicas que não poluem o solo, o ar e a água;
Agricultura orgânica (sem adubos químicos e pesticidas);
Criação e uso de sistemas de captação de água de chuva para ser utilizada na irrigação;
Não desmatar florestas e matas para a ampliação de áreas agrícolas;
Evitar o uso de pesticidas o máximo possível;
Preferir sempre fontes de energia limpas e renováveis;
Adoção do Sistema de Plantio Direto. Este sistema se baseia em: não arar o solo antes do plantio, cobrir o solo com folhagens secas e fazer a rotação de cultura;
Valorização da agricultura familiar.