O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, cumpre sua promessa de campanha, feita na sua primeira eleição para vereador. Promessa feita e cumprida. O sistema de transporte hidroviário já é uma realidade na região e vai atender milhares de moradores e frequentadores da Zona Sul, principalmente os moradores da região do Cocaia, Jardim Gaivotas, Cantinho do Céu, Jardim Lucélia, Monte Verde, região dos Três Corações, região do Jardim Varginha, Grajaú, Cidade Dutra, Pedreira e região e entre dezenas de outras regiões, por meio deste transporte aquático na Represa Billings com ancoradouro e um terminal de ônibus no Cocaia e outro ancoradouro e terminal de Ônibus na região da Pedreira. Os novos terminais de ônibus vão interligar os corredores já existentes e novos corredores de ônibus que serão construídos, como por exemplo, corredor Nossa Senhora do Sabará e Miguel Yunes. O projeto já está em curso e decretos foram assinados pelo prefeito, um deles visa às desapropriações de imóveis particulares e entre outros para a construção dos terminais de ônibus, ancoradouros e novos corredores na região.
Em 2014, então vereador, Ricardo Nunes, propôs um projeto que previa a incorporação do Sistema de Transporte Público Hidroviário (STPHSP) à rede de transporte coletivo. Aprovada e depois promulgada no mês de junho daquele ano, a Lei 16.010/2014 determina integrar o transporte por Ônibus e trilhos, tudo pago com o Bilhete único. Pela lei, os portos estarão integrados ao sistema de ônibus, metrôs e trens. Esse projeto faz parte do primeiro modal do projeto do Hidroanel metropolitano que no futuro vai ligar a Billings com o Rio Pinheiros e Tietê. Essa conexão entre as represas e rios da cidade de São Paulo vai facilitar a vida dos paulistanos, diminuindo o tempo de mobilidade no trajeto entre o local de trabalho e seu habitat e também o lazer.
Além do Terminal de Ônibus Cocaia e Pedreira, será construído o Terminal Jardim Miriam, que também fará parte do sistema do Hidroviário Billings, interligando a região e facilitando a vida dos munícipes. A São Paulo Transportes S/A (SPTrans), diz que a demanda prevista é de 10 mil passageiros por dia útil. O aquático da Billings terá 3 quilômetros de extensão. Os terminais terão que seguir as regras do Plano Diretor Estratégico da Cidade de São Paulo sancionado pela prefeitura em julho, prevê o transporte hidroviário integrado e com a seguinte infraestrutura: conectado ao sistema de transporte público coletivo, ciclovias e serviços de compartilhamentos de automóveis. Equipados com estacionamentos públicos e privados nos terminais integrados. Dotado de terminais e estações de transferências de Ônibus que ofereçam serviços públicos e quando viáveis centros comerciais populares. Bem como emissão mínima de poluentes e de ruídos. Iluminado adequadamente e equipado com mobiliário urbano (placas de sinalização, banheiros, escadas e outros). Articulado com ofertas de moradia para pessoas de baixa renda.
Abrahão Esteves é jornalista (MTB 64.142), apresentador de TV, palestrante, empreendedor social e musicólogo; abrahao.com@outlook.com